A palavra "caligrafia" vem do grego. "Cali" significa bonito(a) e "grafia" é o mesmo que escrita ou registro. Portanto, pode-se dizer que a "grafia" tornou-se "caligrafia", após a intervenção da profissional, que tinha como objetivo fazer seus alunos enxergarem seus dilemas e desejos, enquanto contavam-nos aos demais: cada aluno foi convidado a escrever um diário, cujo conteúdo poderia ser compartilhado.
Num ambiente em que as diferenças étnicas e o preconceito ditavam o comportamento hostil dos alunos, atividades como uma dinâmica em que semelhanças foram apontadas serviram para estabelecer uma relação de respeito (e posteriormente amizade) entre a turma.

A dedicação e o trabalho árduo da educadora apresentaram resultados muito além dos esperados. Os jovens passaram de excluídos a empreendedores (quando arrecadaram dinheiro para um de seus projetos) e administradores de sua vida.
"Escritores da Liberdade" traz uma visão otimista e inspiradora da capacidade que cada indivíduo tem de aliar conhecimento a transformação. Motivador para qualquer educador, não só os profissionais da educação: somos todos educadores, já que nossas atitudes tornam-se exemplos (bons ou ruins) e nossa conduta dita as respostas dos indivíduos que conosco convivem. Indiretamente, interferimos no comportamento alheio.

O judoca Flávio Canto, ao comentar um projeto social no qual trabalha, disse que "passado não é destino". O filme, resumidamente, demonstra o processo que deu o nome à ONG de Flávio Canto: reação.
Curti.
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