quinta-feira, 19 de agosto de 2010

"O Hitler não era vegetariano?"

Não, não era. Ao menos é o que afirma a publicação Why Hitler Was Not a Vegetarian, de Rynn Berry, disponível em: http://www.vegsource.com/berry/hitler.html
Há uma versão traduzida para o português por Camilo Álvares, no blog Coletivo Anarquista de Piracicaba e Região: http://anarquismopiracicabaeregiao.wordpress.com/2010/06/29/por-que-hitler-nao-era-vegetariano/#comment-29

Richard Schwarts, autor de Judaísmo e Vegetarianismo, afirmou que Hitler era "ocasionalmente vegetariano", devido a recomendações médicas, para aliviar sudorese e flatulência excessivas. Sua dieta principal era "onívora".
Robert Payne, Albert Speer, Redlich e outros biógrafos do ditador afirmam que ele apreciava lingüiças, presunto, caviar e o prato austríaco Leberknodl(crosta de fígado). Dione Lucas, que foi chefe de cozinha em um hotel em Hamburgo durante os anos 1930, afirma em seu Gourmet Cooking School Cookbook que pombo assado era o prato preferido do "führer".

Segundo Payne, o mito do vegetarianismo foi criado por Goebbels, responsável pela propaganda de Hitler, para que ele parecesse um "revolucionário asceta": “De acordo com a lenda amplamente disseminada, ele não fumava e nem bebia, nem comia carne nem tinha nada com mulheres. Somente o primeiro era verdade. Ele bebia cerveja e vinho diluído frequentemente, tinha uma apreciação especial por linguiças bávar
as e mantinha uma amante, Eva Braun, que vivia com ele silenciosamente no Berghof. Houve outros casos discretos com mulheres. Seu ascetismo era uma mentira inventada por Goebbels para enfatizar sua dedicação total, seu autocontrole, a distância que o separava dos outros homens. Através dessa demonstração de ascetismo, ele podia alegar que estava dedicado ao serviço de seu povo.”

O Führer ilegalizou sociedades vegetarianas e restringiu publicações do movimento.



Na foto, Hitler e Eva Braun, em jantar na mansão do casal.

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